10 de dezembro de 2009

Carência

Mas já foi tão perturbador,e eu num papel tão perfeito de "que sou forte",que aquilo se tornou uma coisa "normal" pra mim (meio crônica,eu sei).Não há muita escolha,que não seja nessa nostalgia,engolir esse nó na garganta,ou deixar que ele suba aos olhos e chore.Não me lembro de ter pedido tais coisas,e elas se empregnaram com tanta força,que assim estou agora,em todos os sentidos:vazia.Me falta conseguir olhar no espelho,e me ver sem ressentimento,sem culpa.Enfim,eu não tive culpa.Fiquei assim pelo medo,pela falta de coragem,pela fragilidade que me resta.As vezes estou tão pequena,que só queria um colo,dessa presença que nunca chega,chamada amor.
(Patty Vicensotti)

Um comentário:

  1. Ai!! Colinho eu posso dar, mesmo não sendo desse amor...mas e esse nó que as vezes não sobe até os olhos, que fica entalado na garganta tentando nos sufocar...como se faz para desatá-lo?
    Ainda não sei se se expressa na sua escrita, mas sem dúvidas, é de uma sensibilidade incrível.
    Bjs linda

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Signifique.
Deixe na vida alguma coisa terna.
Eterna.

(Patty Vicensotti)