28 de março de 2010

Atrás do gosto daquele afeto...

Num mundo cercado.Um casulo.Um desejo inoportuno. Ainda assim,sem asas,era convicta de que estava perto. Vasculhava então,não nas coisas,mas na alma,um pedaço menos ansioso pra se guardar. Queria se bastar de não mais pensar no tanto que já havia engolido,costurado e tecido pra espantar o medo. Sabia-se dos riscos,e não polpava esperança,que lhe era o impulso,o motivo de ser aquele passaporte. Duas pontes iriam se cruzar,debaixo de um voo de seda,frágil e esperado. E atravessaria um céu inteiro,atrás do gosto daquele afeto.O mesmo céu que lhe duvidava a coragem.Sentirá tão breve, borboleta liberta,e irá entender que uma multidão,(também lagartas), podem até corroer e achar que o conformismo de um casulo vazio é destino.Deixa pensar.Resta pouco pra provar que não existe cárcere,nem carma,a uma alma quando sedenta,encontra sua asa metade,que faz voar. ¬Patty Vicensotti¬

27 de março de 2010

E amar é tão simples.Na vida,do pouco é que renasço e faço tão valiosos os meus dias.E são nessas pessoas de gestos e corações sensíveis,as quais acredito e sinto um dom divino. ¬Patty Vicensotti¬
Então ela trazia,protegida naquela meiguice,um toque enigmático.
Talvez nem soubesse,ou tivesse mesmo aquele dom.
Toda vez que ela passava,no silêncio desenhava,desvendava,
colocava um respiro,um sol nascendo,uma melodia.
Mas ela dizia:
-"Shhh...
É pra bem poucos."
(Patty Vicensotti)

Amigos são assim :)

Mulher

Já se faz quase um mês que comemoramos o dia da mulher. Fiz esses cartões,mas tanta coisa aconteceu que acabei não postando =/ Hoje resolvi deixá-los aqui :) Enfim,nosso dia é todo dia....concordam mulheres? Rs *-* Mil bejos!

19 de março de 2010

Que seja um dia lindo e traga um final de semana perfeito pra vocês :)

BjoO ^.^

18 de março de 2010

Presente :)

16 de março de 2010

Quanto tempo ainda tem teu amor?

E eu pergunto:quanto tempo terá o meu? Até o ultimo gole do café, que desce amargo,nas madrugadas que não passam,e que eu te escrevo.Penso:é a última vez!Na cabiceira da cama,no livro,na mesma música deprimente que choro toda vez que ouço?Duraria mais um pouco?É reticências,sempre. Nada se conclui,nada se resolve. Você não volta e eu não vou.Me retorço nas horas,na vontade de desistir.Cada dia seus vestígios são mais fortes,e tão piores.Disfarça, fala,e eu entendo mais.E compreender o que não se quer é como uma lança que rasga mesmo. Não queria ,eu juro que não queria (muito).Se eu fosse menos egocêntrica,ah! Quando você ligasse,diria:"eu estou bem".(Ps:histérica).E desligaria sem querer de me atirar de algum lugar. Quanto tempo ainda tem teu amor?Caso você não compreenda,(porque seus planos são diferentes dos meus),eu fugi mesmo. Não se espante,se ás três da manhã eu chegar insônia,e dispertar o mesmo amargo do café de todas as noites,e causar quem sabe,alguma atitude. E eu pergunto:quanto tempo terá o meu? Reticências...?Mas caso compreenda,(porque ninguém sabe mais dos meus planos do que você),eu cansei mesmo. Não se espante se meu email não chegar,se não te atender,se eu mudar de endereço.Ainda assim,por caridade,talvez,se eu quiser, te deixo algum sinal,só pra não pensar que isso não foi importante. É ,foi,e ainda é. Tão abstrata,essa forma de ficar.Me confunde.Nunca gostei de esconde-esconde,gato e rato,de coisas desencontradas.Então,até o sonho me trazer o real,e me tirar essas dúvidas da cabeça,vou dar um tempo.E você?Vai ficar ou vai correr?Vai salvar ou esquecer?Você ainda tem tempo?Por obséquio,te imploro,suplico:se ainda tem,caro amor,preencha essas reticências(...),por favor. (Patty Vicensotti)

12 de março de 2010

Apoio

De repente aquilo se expande, e dispersa,me perco num canto. Eram alicerces,em bando,escorando um teto,de um chão inseguro. Era valioso aquele apoio. Então media um passo do outro, entre as escoras que erguiam, tentanto eu, um equilíbrio.
Vezes em vão,
esse cuidado era deslize.
E aí se aprende que,
numa "construção" de pessoas,
se perde e se ganha. Porém, também se deixa: Mesmo em uma "obra" mal acabada, sempre fica da gente,
em algum lugar,
uma história gravada.
¬Patty Vicensotti¬
"Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros… Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão… Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim… e que valeu a pena." (Mário Quintana)