Estou tentando alguma coisa. Nos lentos passos do quarto á sala, um breve presságio. Som de riso na rua é como badalo de sino, me pedindo pressa. A fenda emperrada da janela, esquecida, vigia minha intensa vontade de que no canto de algum cômodo, morra essa urgência. Que se acumula. E se funde ao pó empreguinado e mal varrido. Lá fora, o frio. No tempo e em mim. Tenho medo desse silêncio; dessa umidez excessiva da vida nos meus olhos. Da fé sendo amputada. Do que assim, venho me tornando. Chega o tempo, em que muitas coisas ao redor, vão se indo. Alcançando outros destinos. E me sinto uma passagem desistida na gaveta. Amarelando sonho.
Você descreveu meu momento.Bjs.
ResponderExcluirLindo - Lindo
ResponderExcluirSuper me identifiquei!
Bjs!!
Lindo post e lindíssimo blog, adorei a delicadeza e a meiguice! Voltarei mais vezes!!
ResponderExcluirBjs,
Lili
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